AGÊNCIA CBIC
'Conselhão' ainda atrai grandes empresários
06/06/2014 |
Valor Econômico 'Conselhão' ainda atrai grandes empresários Por Bruno Peres | De Brasília Na reunião de ontem do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) foram empossados sete novos conselheiros: Benjamin Steinbruch, presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN); Jaime Arturo Ramírez, reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Jesualdo Farias, reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC); José Carlos Martins, vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que assumirá o comando da entidade no próximo mês; Nelson Silva, presidente da BG América do Sul; Rafael Cervone Netto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit); e Sérgio Nobre, secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Ao anunciar a posse dos novos conselheiros, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou que, mesmo gripada, Dilma faria questão de participar do encontro. O ministro destacou que as baixas no colegiado foram motivadas por questões eleitorais. O Conselhão ainda atrai a presença de empresários. Entre os presentes à reunião de ontem também estavam nomes como Murilo Ferreira, da Vale; Jorge Gerdau, do Grupo Gerdau; Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco; Cledorvino Belini, da Fiat; Maurílio Biagi Filho, do Grupo Maubisa; e Paulo Godoy, da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib). A presidente Dilma Rousseff aproveitou ontem seu discurso para defender o colegiado de assessoramento da Presidência e fazer críticas à oposição, que questiona decreto presidencial sobre a obrigatoriedade de consultas públicas aos movimentos sociais. A presidente afirmou que um conselho como o CDES tem importância na formulação de políticas no país. "Nós somos a favor da consulta, nós somos a favor da participação de todos os segmentos no processo de estruturação das políticas do governo. Muitas cabeças pensam mais do que só a cabeça do Executivo", disse a presidente. "É uma convicção que nós temos e faz parte, eu acho, da construção da democracia no nosso país", completou. A afirmação de Dilma foi feita após a apresentação feita aos empresários e representantes da sociedade civil participantes do encontro, no Palácio do Planalto, sobre a viabilidade de elevar para 3 milhões a meta de unidades a serem construídas na terceira fase do programa "Minha Casa, Minha Vida". A presidente deu satisfação aos empresários como se essa fosse política sugerida pelo Conselho. No mês passado, durante evento em Goiânia, o pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, prometeu a uma plateia de empresários da construção civil construir 4 milhões de unidades,caso seja eleito. A presidente afirmou, entretanto, que é "possível" chegar à meta de 4 milhões "mas nós não colocamos como meta. A meta mais realista, mais próxima do que as empresas foram capazes de executar é 3 milhões". |
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