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AGÊNCIA CBIC

29/01/2015

Confiança da indústria sobe este mês, mas construção espera 2015 difícil

"Cbic"
29/01/2015

Valor Online

Confiança da indústria sobe este mês, mas construção espera 2015 difícil

O aumento de 1,9% do Índice de Confiança da Indústria (ICI) entre dezembro e janeiro, na série com ajuste sazonal, é um indício de que a indústria conseguiu realizar ajustes de produção no último trimestre do ano passado e iniciar 2015 em um tom um pouco menos pessimista. "É um patamar baixo, mas um pouco acima do fundo do poço", avalia Aloisio Campelo, superintendente-adjunto para ciclos econômicos da Fundação Getulio Vargas (FGV).

 "Desde setembro, quando a confiança ficou no nível mais baixo no período recente, o que piorou no cenário em termos macroeconômicos, como sinalização de ajuste fiscal e pressão de custos, parece ter sido compensado por fim das incertezas ligadas às eleições, câmbio mais desvalorizado e certo ajuste de estoques", afirma Campelo. Para ele, porém, "o preço da melhora da confiança foi desaceleração da produção" entre outubro e dezembro do ano passado.

 Segundo a Sondagem da Indústria, a principal melhora se deu nos componentes sobre a avaliação da situação atual da indústria, com alta de 2,1% em janeiro, recuperando em parte a queda de 2,2% vista em dezembro, sempre em relação ao mês anterior. A avaliação da indústria sobre o nível de demanda interna subiu 12% no período, comenta Campelo, enquanto a percepção sobre a demanda externa também teve evolução favorável, com alta de 11,4% em janeiro. Em ambos os casos, comenta o superintendente, a avaliação pode estar relacionada à desvalorização da taxa de câmbio nos últimos meses, com estabilização de patamar em torno de R$ 2,60.

 A indústria da construção espera um ano difícil em 2015, expectativa refletida na sondagem setorial divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de intenção de investimento caiu 0,7 pontos em janeiro, em relação a dezembro, e 15,1 pontos na comparação com janeiro do ano passado, atingindo 40,8 pontos. O indicador varia de zero a cem e cresce conforme a intenção dos empresários em investir nos próximos seis meses.

 O índice de evolução da atividade caiu para 39,4 pontos ante 43 pontos no mês anterior. Para os próximos seis meses, a expectativa é que a atividade continue em queda (indicador em 48,6 pontos). O indicador de evolução da atividade em relação ao usual para o mês alcançou 38,2 pontos, o nível mais baixo desde dezembro de 2009, quando começou a série histórica.



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