AGÊNCIA CBIC
CALOR INTENSO, PARADA TÉCNICA
29/01/2015 |
Zero Hora CALOR INTENSO, PARADA TÉCNICA TRABALHO NO CANTEIRO DE OBRAS TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL ganham direito a um descanso de 15 minutos quando a temperatura na obra alcançar 34ºC. Medida também prevê espaço com água, cadeiras e ventilação Quando os termômetros alcançarem 34ºC, trabalhadores da construção civil terão o direito de uma parada de 15 minutos para repouso, a cada hora de atividade. A partir de 36ºC, a pausa será de 30 minutos, sem prejuízo do intervalo na jornada para repouso e alimentação. A novidade faz parte de um termo de compromisso assinado nesta semana entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil (Sticc/Porto Alegre) e o Sindicato da Indústrias da Construção Civil (Sinduscon-RS), que prevê a redução do chamado estresse térmico. A iniciativa vale para todos os municípios atendidos pelo Sticc, e é uma preparação para a norma NR15 (anexo 3), que estabelece limites de tolerância para exposição ao calor. O termo vale até 31 de março, quando a norma passará a vigorar. Conforme o termo, os canteiros de obra deverão dispor de locais para descanso dos trabalhadores nos dias em que forem constatadas situações de calor excessivo por exposição direta ao sol. O local deverá ter cadeiras ou bancos confortáveis e bebedouro que garanta água fresca e à vontade, para hidratação constante. Também deverão ser instalados ventiladores com capacidade proporcional ao local a ser ventilado, para manter as condições de conforto térmico, reduzindo a umidade corporal. O desenvolvimento das atividades sem necessidade de intervalos de repouso e recuperação térmica ocorrerá até a temperatura de 33,9ºC. No entanto, as empresas devem informar aos trabalhadores quanto ao direito de interromperem a jornada em caso de desconforto térmico muito intenso. Com esse termo, é reconhecida a importância dos trabalhadores da construção civil. É uma melhoria que garante segurança e saúde, um benefício necessário afirma o presidente do Sticc, Valter Souza. No Rio Grande do Sul, há 161 mil trabalhadores da construção civil. Só em Porto Alegre, são 54 mil colaboradores. ROBERTA SCHULER |
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