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AGÊNCIA CBIC

17/04/2015

Caixa sobe juros do crédito imobiliário

"Cbic"
17/04/2015

Valor Online – 17 de abril 

Caixa sobe juros do crédito imobiliário

A Caixa Econômica Federal anunciou um novo aumento de juros para o crédito habitacional, o segundo aumento que o banco faz no ano. A instituição elevou as taxas para financiamento de imóveis com valor de até R$ 650 mil (R$ 750 mil em algumas capitais), no chamado Sistema Financeiro de Habitação (SFH).

A taxa de balcão do banco, aplicada a quem não tem relacionamento com a instituição, passa de 9,15% ao ano para 9,45%. Para quem tem algum relacionamento com o banco, a taxa sai de 8,75% para 9,30%. Já as taxas cobradas de servidores públicos e de quem recebe salário pelo banco terão incrementos, que variam de 40 a 80 pontos-base. Os novos custos valem desde 13 de abril.

O ajuste não afeta as taxas de juros adotadas no programa "Minha Casa, Minha Vida", que usam recursos do FGTS e do FAT como lastro das operações. Já as operações do SFH têm "funding" da caderneta de poupança.

"O ajuste foi realizado por motivo do aumento das taxas básicas de juro", justificou o banco estatal, em nota.

Em janeiro, a Caixa já havia anunciado um aumento de juros, mas os principais ajustes foram feitos nas linhas de crédito fora do SFH, ou seja, de imóveis de maior valor. Na primeira rodada, as linhas de crédito no SFH tiveram reajustes de até 25 pontos-base, chegando a, no máximo, 9,15% ao ano. Já linhas para imóveis acima desse valor tiveram reajustes maiores, de até 180 pontos-base, chegando perto de 11% ao ano.

O banco também ajustou o limite para a fatia do imóvel que pode ser financiada (LTV). Antes, o cliente que financiava na tabela SAC, em que as parcelas são maiores no começo, podia financiar até 90% do imóvel. Agora, o limite é de 80%. Para quem usa a Tabela Price em seu financiamento, que mantém as parcelas constantes, a fatia financiável do imóvel cai de 90% para 50%. Na prática, a redução no LTV diminui o risco da operação.

A Caixa, assim como outros grandes bancos, tem se visto às voltas com escassez de recursos da poupança para financiar imóveis – já que o crédito habitacional cresce em velocidade superior à da poupança. Para agravar a situação, a caderneta teve resgate líquido recorde no trimestre.

O cenário força a instituição a captar recursos usando outros instrumentos, como a LCI e o CRI, para manter a oferta de crédito. Só que captar com tais ferramentas sai mais caro para o banco e o preço aumenta conforme sobe a Selic. Um encarecimento que pressiona os juros cobrados pela Caixa.

Em entrevista ao Valor  no começo de março, o diretor-executivo de habitação da Caixa, Teotônio Costa Resende, havia dito que o plano da instituição era não fazer novos aumentos de taxas de juros. Uma taxa mais salgada também ajuda a desacelerar a demanda por crédito, diminuindo a pressão sobre a poupança. Procurado, o banco não deu entrevista.


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