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AGÊNCIA CBIC

01/09/2017

Brasil em excelentes oportunidades no campo da infraestrutura, diz organizador de evento internacional

Executivo da CG/LA, Norman Anderson demonstra otimismo com o mercado brasileiro e expectativa pela entrada de novos players nesse segmento

O Brasil sediará o 15° Fórum Latino Americano de Liderança em Infraestrutura, um dos mais importantes eventos mundiais para o fomento de projetos e disseminação de conhecimento nesse segmento. Realizado pela CG/LA Infrastructure, que atua na formulação de estudos e projetos, assim como na realização de eventos mobilizando especialistas e atores de relevância nesse campo; o Fórum acontecerá entre 12 e 14/09, na cidade de São Paulo. “Selecionamos o Brasil porque acreditamos que o país tem uma tremenda promessa: além de ser o maior mercado da América Latina, está retomando o seu crescimento”, diz Norman Anderson, CEO da CG/LA Infrastructure. Em entrevista exclusiva ao CBIC Mais, ele avalia o mercado brasileiro e comenta o potencial de desenvolvimento da infraestrutura na região. Conheça a programação do 15° Fórum Latino Americano de Liderança em Infraestrutura aqui – https://www.cg-la.com/documents/LALF15AgendaEnglish.pdf – e leia os principais trechos da conversa:

CBIC Mais – A infraestrutura é âncora importante para a atividade econômica e, no Brasil, permanece como um dos gargalos para ciclos de crescimento sustentados. Como avalia o mercado de infraestrutura na América Latina? Quais os gargalos e quais as oportunidades?

Norman Anderson – A infraestrutura é o desafio da América Latina, incluindo todos os setores de transporte, energia e água, que terão seus top projetos apresentados no Fórum. Existem grandes oportunidades. Em termos da América Latina, você tem dois grandes problemas: a logística, que tem a ver com competitividade; e saúde e mobilidade, que são experiências pessoais críticas. Ambos devem ser vistos como prioritários, e acreditamos que a região precisa de uma visão nova, arrojada e forte para abordar essas questões. Há que abordá-las o mais rápido possível.

C.M – Como avalia o mercado brasileiro e seu potencial de desenvolvimento?

N. A. – O mercado brasileiro está em um estágio muito interessante, porque a economia está começando a crescer novamente e agora é a hora de reinventar o modelo de infraestrutura brasileira. O momento é adequado devido ao boom da tecnologia, tudo desde Big Data e Blockchain, a veículos sem motorista e BIM. O desafio mais interessante bem como a oportunidade é trazer empresas, menores e dinâmicas, de engenharia e construção junto aos investidores internacionais, no contexto dos projetos prioritários de infraestrutura brasileira.

C.M – Como avalia a capacidade das construtoras brasileiras para realizar os projetos de infraestrutura?

N. A. – Este é um momento muito interessante, cheio de oportunidades. À medida que as empresas antigas deixam o palco, novas empresas brasileiras precisam emergir e encontrar a experiência, a tecnologia e o financiamento críticos para o crescimento rápido e o sucesso extraordinário. O objetivo do Fórum é unir empresas brasileiras com essa incrível oportunidade.

C.M –Qual a percepção do investidor sobre o mercado brasileiro?

N. A. – Os investidores estão novamente interessados no mercado brasileiro, por três razões: pelos recentes sinais de recuperação na economia; pelo fato de que grandes empresas estão deixando o cenário e, assim, há a oportunidade de investir em empresas novas, e devido aos projetos de alta prioridade lançados recentemente pelo PPI, incluindo todos os setores de infraestrutura, liderando com a Eletrobras e a Sabesp, mas incluindo PPP e oportunidades de concessão.

C.M – O Fórum será realizado no Brasil em 2017: como se deu a escolha do país-sede e qual a expectativa com o evento?

N. A. – Selecionamos o Brasil porque acreditamos que o país tem uma tremenda promessa: além de ser o maior mercado da América Latina, está retomando o seu crescimento. Acreditamos que o momento é ideal para a criação de um poderoso retorno do mercado brasileiro de infraestrutura, combinando investimentos públicos e privados a uma taxa de 3-4 vezes o investimento atual, ou 4-5% do PIB.

C.M – Quais os principais temas a serem debatidos durante o Fórum?

N. A. – O 1º dia apresenta as maiores ideias em infraestrutura moderna, incluindo uma discussão organizada pelo Fórum Econômico Mundial sobre a disponibilidade de Internet para todos. Também teremos apresentações e participação de figuras políticas; e a apresentação das principais tendências tecnológicas que impulsionam a produtividade em infraestrutura, incluindo Big Data e Blockchain, e como isso vai revolucionar a infraestrutura. O 2º dia do Fórum está focado em oportunidades de negócios reais, hospeda e apresenta os 50 projetos mais importantes no Brasil, que serão apresentados por seus principais tomadores de decisões. Durante o Fórum também serão assinadas Cartas de Intenção para o financiamento de três estudos de viabilidade pela GViP, Bitcoin e Blockchain. O primeiro com foco em água e saneamento, o segundo para captação de valor em projetos de transporte público e o terceiro focado em logística. Cada um destes estudos será financiado por um leilão de bitcoin anterior a uma ICO em outubro; os trabalhos serão realizados dentro da plataforma do GViP, utilizando a tecnologia Blockchain, expert sourcing engenharia, finanças, ‘arte’  e soluções especificas.

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