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AGÊNCIA CBIC

24/08/2011

Brasil deve investir em construções sustentáveis, diz arquiteto inglês

Este é o momento do Brasil investir na indústria da construção e deixar como legado para seus cidadãos edifícios modernos e sustentáveis. A afirmação é do conceituado arquiteto britânico Brandon Haw, que esteve no país, em agosto, para participar do 83º ENIC, promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

 “O Brasil passa por uma fase de crescimento econômico e de credibilidade junto aos mercados internacionais. É o período ideal para a indústria da construção colocar em prática novos projetos e apostar na sustentabilidade”, defendeu Haw.

Especialista em construções “verdes”, ele disse que é preciso levar em consideração três fatores quando o assunto é aliar o progresso e o meio ambiente. “É necessário balancear as questões sociais, econômicas e ambientais, o que vem sendo feito pelo Brasil”, afirmou.

Haw é responsável por uma série de edifícios sustentáveis ao redor do mundo, como o Commerzbank, em Frankfurt (Alemanha), que é o edifício de escritórios mais alto da Europa e primeiro arranha-céu verde da região; o prédio da matriz mundial do HSBC, em Londres; e hotéis, em Riyadh, na Arábia Saudita, entre outros.

O arquiteto explicou que aspectos que podem ser imperceptíveis para os leigos acabam fazendo toda a diferença quando se trata de prédios sustentáveis. É preciso, por exemplo, analisar onde o sol nasce e se põe, para saber a posição das janelas; verificar a umidade do local; desenvolver maneiras de captar a água da chuva para que ela seja reutilizada e se ater à reciclagem, entre outros fatores.

De acordo com o britânico, esta expertise pode ser aprendida e debatida com as grandes empresas estrangeiras. “Os brasileiros devem discutir, trocar experiências com as companhias internacionais. Esta é uma maneira de se disseminar conhecimento e analisar como experiências de outras partes do mundo podem ser aplicadas aqui”, contou.

Segundo ele, não são apenas os brasileiros que se beneficiam desta troca de experiências. “Nós também aprendemos bastante sobre como as coisas são feitas em outros locais do mundo e aplicamos estas novidades em nossos projetos”, disse Haw, que trabalha em uma multinacional, sediada em Londres, que atua nas áreas de arquitetura, design e infraestrutura.

Cidades populosas

Ao contrário do que se pode imaginar quando o assunto é sustentabilidade, Brandon Haw defende a construção de arranha-céus. “Quanto maior, mais sustentável pode ser o edifício. As economias de energia, de água, por exemplo, podem ser feitas em escala, o que aumentam os ganhos e a eficiência”, avaliou.

Além disso, na opinião do arquiteto, uma alta densidade populacional não representa um aspecto negativo para as metrópoles, mas sim um fator essencial para mercados crescentes e emergentes, como é o caso do Brasil.

“O Brasil está no rumo certo (em relação à indústria da construção). O país possui conhecimento sofisticado e um bom pedigree. Agora, precisa seguir em frente e investir em projetos sustentáveis, para que as construções sejam mais eficientes e os ganhos ambientais, econômicos e sociais para seus cidadãos sejam maiores”, finalizou.

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