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AGÊNCIA CBIC

12/05/2015

Bradesco espera crescimento de 20% em crédito imobiliário

– O Bradesco espera que sua carteira de crédito imobiliário cresça perto dos 20% neste ano e não vê problema no funding, ainda que pese uma fuga de depósitos da poupança em meio ao juros e inflação elevados, para suportar a expansão desta linha.

Apesar disso, a expansão esperada é mais tímida que os mais de 30% vistos na pessoa física no ano passado e o saldo da caderneta teve queda no primeiro trimestre em relação ao final de 2014.

"Temos bom funding de poupança e um crescimento adequado para suportar o crescimento no imobiliário. Não mexemos nas condições. Financiamos até 80% do valor do imóvel em um prazo de até 30 anos", afirma Luís Carlos Angelotti, diretor do Bradesco.

No primeiro trimestre, a expansão da carteira de crédito imobiliário do Bradesco já foi um pouco menor. A linha, considerando os empréstimos para a pessoa física, teve alta de 29,3% em um ano e 4,8% em relação ao trimestre anterior, totalizando cerca de R$ 18,8 bilhões. Já os depósitos de poupança tiveram leve queda de 0,4% no primeiro trimestre ante os três meses anteriores, para R$ 91,7 bilhões. Em um ano, subiram 11,7%.

O desempenho da poupança tem comprometido um maior crescimento dos bancos no crédito imobiliário. Em abril, os saques chegaram a R$ 5,851 bilhões, o pior mês em 20 anos, segundo o Banco Central. A poupança é o principal funding do crédito imobiliário. Os bancos têm de destinar, segundo o BC, no mínimo 65% dos depósitos da caderneta para o segmento. Do total, 80% têm de ser destinados para imóveis na linha do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e o restante para operações com taxas de mercado. Os outros 35% dos depósitos dividem-se em 20% para compulsório, remunerado por Selic, e 10% adicional, com remuneração pela Taxa Referencial, e 5% desse recurso fica livre para os bancos.

Com a queda nos depósitos da poupança, medidas estão sendo estudadas para incentivar o crédito imobiliário. Um pedido antigo do setor é a liberação de parte do compulsório que poderia irrigar o sistema com bilhões a serem emprestados. Outra medida é o aumento do limite do valor dos imóveis que serão financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), de R$ 750 mil (em algumas capitais) para, pelo menos, R$ 1 milhão

Angelotti disse ainda que o Bradesco vai avaliar trimestre a trimestre para decidir sobre uma possível mudança nas expectativas de desempenho (guidances) para 2015. "Entendemos que não era necessária nenhuma revisão de guidance", disse. /Estadão Conteúdo

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