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AGÊNCIA CBIC

25/01/2012

Apesar de recuo global, país crescerá 4,5% em 2012, prevê Mantega

"Cbic"
25/01/2012 :: Edição 253

 

Jornal Valor Econômico/BR 25/01/2012
 

Apesar de recuo global, país crescerá 4,5% em 2012, prevê Mantega

A economia mundial em 2012 estará em situação pior do que no ano passado. É possível que a União Europeia entre em recessão, os EUA cresçam pouco, talvez 2%, e que a China diminua mais o ritmo de expansão. O Brasil estará na contra-corrente desse movimento, pois vai acelerar a economia, enquanto os demais países emergentes estarão em desaceleração.
 Esse foi o cenário econômico que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, traçou para a presidente Dilma Rousseff e os demais 36 ministros, durante reunião na segunda-feira. Mantega utilizou previsões de várias fontes, entre elas do Economist Intelligence Unit (EIU), para quem a economia mundial crescerá 3,1% este ano. Ontem, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu previsão anterior e também estimou o crescimento mundial em 3%.
 Os ministros receberam um caderno com a exposição de Mantega sobre as economias internacional e brasileira. Um dos mapas da apresentação, cuja fonte é a revista The Economist, mostra a Europa toda em vermelho, cor que sinaliza crescimento negativo ou muito próximo a zero. A expansão da Alemanha, por exemplo, está projetada em 0,1%. O pior desempenho dos países europeus mais importantes seria o da Itália, com queda de 1,1%. A previsão para o crescimento da China é de 8,9%, menos que os 9,2% do ano passado.
 Para o Brasil, Mantega apresentou sua própria estimativa de crescimento, de 4,5% este ano. Ele arriscou projetar aumento médio de 4,8% para todo o período de governo de Dilma Rousseff. Essa média é composta por expansão econômica de 3% em 2011, 4,5% em 2012, 5,5% em 2013 e 6% em 2014. Na exposição feita na primeira reunião ministerial, em janeiro do ano passado, o crescimento médio era maior -5,9%, de 2011 a 2014.
 O ministro procurou mostrar aos seus colegas que o Brasil tem condições de enfrentar as dificuldades colocadas pela crise financeira internacional e surfar contra a corrente. A retomada do crescimento brasileiro, informou Mantega, resultará da adoção dos instrumentos adequados de política econômica.
 A variável-chave da retomada será o investimento público. O governo brasileiro vai aumentar os investimentos em relação ao ano passado. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) terá recursos de R$ 42,6 bilhões este ano, segundo a exposição de Mantega. O programa Minha Casa, Minha Vida envolverá financiamentos de R$ 41,3 bilhões da Caixa.
 Mantega garantiu que a meta fiscal de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano será cumprida, mas disse que o ajuste não será feito à custa dos investimentos. O governo prevê expansão de 15% a 17% do crédito bancário e uma redução considerável do custo financeiro dos empréstimos. Para isso, adotará medidas que ele não especificou.
 Uma das vantagens do Brasil em relação a outros países, segundo Mantega, é que hoje existe uma grande confiança da população, dos empresários e dos investidores externos no futuro da economia brasileira. Para ele, essa confiança é um indicativo de que novos investimentos serão realizados e que as pessoas estão dispostas a manter o seu padrão de consumo. A força do mercado interno brasileiro e as transferências de renda para as populações mais pobres ajudarão a sustentar o crescimento.
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