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AGÊNCIA CBIC

04/03/2015

A conta chegou ao emprego

"Cbic"
04/03/2015

DCI – 04 de março

A conta chegou ao emprego

A marcha mais lenta ou a até paralisação total de obras no País – seja pelo caixa baixo de governos e empresas, seja pelos desdobramentos da Operação Lava Jato – começa a cobrar um preço terrível do emprego em diversos canteiros pelo Brasil. Segundo os últimos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o saldo do emprego formal do setor de construção civil no Pais em janeiro ficou negativo em 9,7 mil vagas, totalizando mais de 197 mil desocupados em 12 meses. O noticiário tem mostrado que a situação tende a piorar ao longo de 2015.

O contingenciamento de gastos do governo federal atingiu em cheio as obras do PAC, que vão de rodovias e ferrovias até projetos de saneamento e mobilidade urbana. Em artigo no jornal Folha de S.Paulo   , o presidente da Constran e vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada, João Santana, acusou o governo ae calote no pagamento de serviços já realizados na ferrovia

Norte-Sul e na Leste-Oeste. Em São Paulo, já foi anunciada a prorrogação para 2017 da entrega das estações do monotrilho da linha 17-Ouro. O governo estadual também está a ponto de cancelar o contrato com a Isolux-Corsan para a continuidade da Linha 4 do metrô, por conta de atrasos.

A situação mais devastadora até agora é a dos trabalhadores do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), projeto prejudicado pela crise da Petrobras. A expectativa da obra e da geração futura de empregos levou a cidade Itaooraí (RJ) a registrar um crescimento de mais de 20% em sua população em 10 anos. As obras chegaram a atrair mais de 30 mil trabalhadores em 2013, contingente hoje reduzido a pouco mais de 10 mil pessoas.

Parte desses trabalhadores e suas famílias estão vivendo nas ruas da cidade hoje, dependendo de doações de moradores e da prefeitura local. O processo de favelização, comum em áreas de grandes obras paradas na crise dos anos 80 está em pleno curso. As necessárias punições dos verdadeiros culpados pela corrupção na relação políticos-empreiteiras precisam levar em conta que a ponta mais fraca da corda já está sofrendo.

DEMITIDOS  DAS OBRAS  DO COMPERJ  ESTÃO HOJE  VIVENDO  NAS RUAS DE  ITABORAÍ  


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