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AGÊNCIA CBIC

22/05/2014

86º Enic – Discurso lézio Inácio Ferreira

Bem vindos a nossa querida Goiânia, cidade que temos o privilégio de habitar e onde a Primavera tem doze meses.

Senhoras e Senhores: A título de apresentação da cidade: Goiânia é um núcleo urbano com uma das maiores dimensões de área arborizada dentre todas as cidades brasileiras.

Desfrutamos aqui de uma reconhecida qualidade de vida. Temos uma economia robusta, que tem crescido acima da média nacional, lastreada no trabalho das nossas empresas e dos nossos trabalhadores, e onde a indústria da construção tem tido papel relevante.

O Mercado Imobiliário tem se destacado nos últimos anos. E agora no primeiro trimestre deste ano, já comercializamos mais de 2.000 novas unidades habitacionais, o que mostra o vigor dessa atividade. Os empreendimentos lançados e os em fase de construção perfazem o montante de 9,5 bilhões de reais.

Construída, há apenas oito décadas, uma cidade planejada por Atilio Correia Lima para 50 mil habitantes, Goiânia abriga hoje nada menos que 1 milhão e 300 mil pessoas.

Sua região metropolitana, onde gravitam outras duas dezenas de municípios, com uma população acima das 2,5 milhões de pessoas, demandam por mais e melhores universidades para a formação de novos profissionais, por mais escolas profissionalizantes, por escola básica de tempo integral para retirar as crianças e adolescentes da marginalidade.

Demandam também por mais hospitais, clínicas e postos de saúde, além de adequado sistema de segurança.

A Região Metropolitana de Goiânia é uma das poucas no Brasil que tem um sistema integrado de transporte coletivo urbano, onde o usuário percorre todo seu trajeto com um bilhete único, de R$ 2,80.

Conseguimos agora celebrar um Pacto entre o governo do Estado e as 18 prefeituras, a partir do qual todos os benefícios e gratuidades que oneravam o preço da passagem serão bancados pelo poder público.

E as empresas operadoras do sistema assumiram o compromisso de melhoria da qualidade.

Com o governo subsidiando o transporte coletivo, e que deva ser em detrimento do transporte individual, temos certeza de avançar.

Estamos aguardando a implantação de dois grandes projetos de mobilidade, com aporte de recursos federais, um VLT e um BRT, mas precisamos de muito mais, Senhora Presidenta.

A propósito, e pela oportunidade do tema: segundo o Código de Trânsito Brasileiro, Lei Federal 9.503/1997, no seu art. 320, “a receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito.”

Seria oportuno, salvo melhor juízo, Senhora Presidente, que essa recurso possa ser aplicados em projetos, obras e operação de transporte coletivo, devendo para tanto rever este artigo da Lei.

Em Goiânia estamos dando agora um passo decisivo para a melhora efetiva do transporte coletivo, a caminho mesmo de um transporte público de qualidade. Financiar esse projeto é o que agora mais se impõe.

Mas Goiânia é assim, carregando também esses tantos problemas que hoje acometem as médias e grandes cidades brasileiras.

Nosso aeroporto, implantado no Setor Santa Genoveva no começo dos anos 50, está muito longe de atender a nossas demandas. Está em obras, está em reformas, responderia a Infraero. Mas tudo tardando muito, e impactando negativamente a capacidade de gestão dos nossos empreendedores, sem se falar na perda de sediar tantos outros eventos.

Nossa logística carece ainda de muitos investimentos. Ressalto aqui o ambicioso programa rodoviário do nosso governador Marconi, que pôde contar com o apoio do Governo Federal. Mas nos preocupa a Celg.

No restante, as obras, pontuais na maioria, andam em baixa velocidade, distantes do ritmo frenético das atividades dos goianos nos seus diversos

campos de ocupação. As lideranças empresariais têm reagido a este estado de coisas. A representação política do Estado, pressionada por uma circunstância incômoda, tem se movimentado. Mas falta muito ainda.

Deste Encontro da Construção que agora se instala, esperamos decisões estratégicas que contemplem Goiás e Goiânia no atual estágio de desenvolvimento da cidade e do Estado para que o avanço tenha como seguir.

Na indústria da construção, estamos unidos, e respondendo como parte ativa desse processo de crescimento, hoje na ponta das estatísticas nacionais.

O Fórum de Habitação, que une Sinduscon, Secovi e Ademi, é nossa mais recente proposta para sermos ainda mais fortes – porque estamos mais unidos do que nunca – para o encontro da solução que mais acalenta o sonho da família, que é a casa própria.

Por isso, Senhora Presidenta, esperamos sair daqui com a definição de um Plano Habitacional Definitivo, de Estado, para o nosso querido Brasil.

Para finalizar, voltemos à cidade em que a Primavera tem doze meses.

Há que se falar também da Goiânia do lazer, na cidade da boa música regional, dos shoppings que se sucedem uns aos outros, dos parques que se espalham de norte a sul, da boa referência para o tratamento da saúde, da Goiânia dos poetas e da boa literatura, que já levou à Academia Brasileira de Letras o gênio regionalista de Bernardo Elis, e que ainda continua encantando o Brasil na poesia pura da maestrina dos doces e da rima, nossa eterna Cora Coralina.

Portanto, é a cidade que a todos pode acolher, como agora fazemos, com muito orgulho, na recepção a brasileiros de todo o Brasil, nesta octagésima sexta edição do Enic, o maior evento da construção civil na América Latina.

Sejam todos bem-vindos a Goiânia. E tenhamos todos um realizador encontro da construção!

 

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