
AGÊNCIA CBIC
CDES define recomendações sobre os eventos esportivos de 2014 e 2016 no Brasil
O
Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) da Presidência da
República instituiu em novembro do ano passado o Grupo Temático Grandes
Eventos Esportivos: Copa do Mundo e Jogos Olímpicos.
O objetivo do
grupo é mobilizar a sociedade e apoiar o governo na execução de ações
que assegurem o sucesso desses eventos de projeção mundial.
O grupo já
mapeou os desafios a serem enfrentados para a realização da Copa de 2014
e das Olimpíadas de 2016, com um padrão de qualidade condizente com a
posição de liderança do Brasil no cenário internacional, e elaborou um
parecer com seis recomendações para organização dos eventos, encaminhado
à presidente Dilma Rousseff e aos ministros de Estado.
Dentre as
recomendações do CDES, para que esses eventos esportivos deixem legados
socioeconômicos e ambientais para a sociedade, estão: desenvolvimento e
implementação de uma estratégia de comunicação que informe a sociedade e
a opinião pública brasileira sobre a real capacidade do poder público e
do setor privado em operacionalizar esses eventos, cumprindo os prazos e
os compromissos com a FIFA e o Comitê Olímpico Internacional; criação
de condições para ampliar a captação de turistas estrangeiros durante e
após os grandes eventos esportivos, por meio de um programa unificado de
divulgação externa do Brasil e de medidas tais como: facilitar as
exigências, condições e formalidades para o ingresso, saída e
permanência de turistas no País; aprimoramento da sinalização turística
de caráter informativo e educativo, observados os indicadores de
sinalização turística utilizados pela Organização Internacional do
Turismo; e reconhecimento do papel dos órgãos de controle interno e
externo e do Ministério Público nas fiscalizações realizadas, mas, ao
mesmo tempo, questionar ações que visem limitar a discricionariedade
decisória dos gestores da União, estados e municípios sobre os
investimentos públicos. Nesse particular, o CDES se posiciona como
instância de mediação e de diálogo para uma governança dos órgãos de
controle, que corresponda ao novo patamar de desenvolvimento do Brasil e
as suas responsabilidades crescentes como liderança num mundo
multipolar.
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