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AGÊNCIA CBIC

01/09/2017

Fórum de Ação Social e Cidadania da CBIC trabalha para inspirar empresas e entidades do setor para uma conduta empresarial responsável

Objetivo é alavancar o impacto social da cadeia produtiva da construção, fortalecendo a geração de valor nos aspectos econômicos, sociais e ambientais 

Atenta às transformações do mercado cada vez mais rigoroso com a conduta das empresas, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por meio de seu Fórum de Ação Social e Cidadania (Fasc), tem procurado desenvolver ações e projetos para alavancar o impacto social da cadeia produtiva da indústria da construção, fortalecendo a geração de valor nos aspectos econômicos, sociais e ambientais. Em entrevista ao CBIC Mais, a presidente do Fasc, Ana Cláudia Gomes, explica que “as empresas e as entidades precisam entender que é possível alcançar metas, gerar valor, novos negócios e resultado para o acionista e para o associado e ao mesmo tempo assumir o compromisso de fazer o bem ajudando no processo de transformação da sociedade brasileira”. Ana Cláudia Gomes ressalta que o Prêmio CBIC de Responsabilidade Social e o Dia Nacional da Construção Social (DNCS) são utilizados como veículos para ampliar ainda mais a visibilidade de iniciativas inovadoras por todo o país. No conjunto de prioridades para o novo ciclo de atividades da CBIC, o Fasc dará apoio às entidades na terceirização do trabalho. Confira a entrevista.

CBIC Mais: Quais são as prioridades da gestão do Fórum de Ação Social e Cidadania (Fasc) da CBIC para este novo ciclo de atividades?

Ana Cláudia Gomes: Bom, não podemos perder de vista nunca que a missão do Fasc é alavancar o impacto social da cadeia produtiva da indústria da construção, fortalecendo a geração de valor nos aspectos econômicos, sociais e ambientais. Temos como desafio nos tornar referência na disseminação dos conceitos de responsabilidade social, investimento social privado e sustentabilidade para a cadeia produtiva da indústria da construção no Brasil. Para isto, precisamos envolver verdadeiramente as entidades associadas a CBIC com esta pauta. De acordo com a orientação do nosso presidente, estamos trabalhando através de grupos de trabalho, por pilares de atuação e sempre colocando um estado como responsável. Mas sinceramente acredito que o nosso desafio não para por aí, é preciso também buscar relacionamento com a cadeia fornecedora e outros setores produtivos. Podemos e devemos aprender com quem já está mais maduro nesta pauta.

CM: Quais temas terão maior ênfase na agenda do Fasc nesse novo período?

ACG: Os projetos propostos pelo Fasc para o esse período estão totalmente convergentes com as diretrizes estratégicas estabelecidas pela CBIC em seu planejamento estratégico elaborado recentemente. Vamos trabalhar de forma bastante focada para inspirar as empresas e as entidades do setor, no sentido de adotarem uma conduta empresarial mais responsável. As empresas e as entidades precisam entender que é possível alcançar metas, gerar valor, novos negócios e resultado para o acionista e para o associado e ao mesmo tempo assumir o compromisso de fazer o bem ajudando no processo de transformação da sociedade brasileira. Pretendemos convencer e inspirar para esta mudança, dando visibilidade a iniciativas inovadoras que possam ser replicadas pelo Brasil afora e fazemos isso através do Prêmio CBIC e do próprio Dia Nacional. Temos ainda dentro de nossas prioridades trabalhar com o tema da terceirização, conscientizando e buscando ferramentas para apoiar as construtoras no processo de gestão de sua cadeia produtiva. Acreditamos que a terceirização é uma prática já adotada e extremamente importante para garantir a competitividade de nossa indústria, mas queremos que este processo seja conduzido de forma 100% responsável gerando segurança jurídica para as empresas envolvidas e garantia dos direitos básicos dos trabalhadores. Por fim, queremos nos comprometer com a formação dos nossos futuros líderes e estamos nos estruturando para isso.

CM: Como o Fasc pretende fortalecer a adoção de políticas de compliance nas entidades do setor da construção?

ACG: Continuaremos disseminando o tema pelo Brasil a fora e estamos neste novo ciclo desenvolvendo um material específico para apoiar a adoção destas práticas pelas entidades filiadas à CBIC. Acreditamos que uma entidade para estar à frente deste processo precisa ter legitimidade e para isso é fundamental que ela implante um sistema de compliance em sua estrutura para se apropriar dos desafios deste processo e desta forma apoiar de forma mais efetiva sua carteira de associadas.

CM: Durante o ENIC foi entronizada a primeira gestão do CBIC Jovem, projeto destinado a identificar a nova geração de empresários e empresárias da construção. Como avalia os primeiros passos desse projeto e quais os objetivos para o período vindouro?

ACG: Podemos considerar que a ideia de formar um grupo de Jovens dentro da CBIC já é um sucesso. A primeira etapa desse projeto nos comprovou isto. Conseguimos mobilizar as entidades e os jovens e dar os primeiros passos no sentido de esboçar um plano de ação para a formação e desenvolvimento deste grupo. No próximo ciclo pretendemos ampliar o nível de conhecimento destes jovens em todas as pautas relevantes para o setor. Iniciamos recentemente uma jornadas nas entidades de classe ou seja convidamos todos os jovens a agendarem uma visita a entidade classe de seu estado e entrevistar o presidente e sua equipe de gestão para conhecer mais profundamente a entidade e seus desafios e oportunidades. O segundo passo é ampliar o conhecimento dos jovens sobre a própria CBIC. Faremos isso com apoio dos presidentes de comissão que oportunamente apresentaram para esses jovens todos os projetos da CBIC de forma mais aprofundada. Por fim iniciaremos uma capacitação em temas como planejamento estratégico, gestão de projetos, governança, inovação e liderança entre outros.

CM: Qual a importância do trabalho do Fasc/CBIC para o desenvolvimento das empresas e trabalhadores do setor da construção e, consequentemente, do País?

ACG: As empresas são responsáveis pelo movimento da economia do país através da geração de empregos e a colaboração com o desenvolvimento da sociedade. Por isso, é essencial que elas empresas sigam normas e procedimentos adequados, controlando seus métodos produtivos e desenvolvendo suas ações de maneira ética, responsável e sustentável. A sociedade brasileira mudou. O consumidor hoje é muito mais consciente, informado e exigente. Para se manter competitiva as empresas precisam adotar práticas empresarias mais transparentes e responsáveis. Os projetos conduzidos pelo Fasc inspiram empresas e entidades para a busca de soluções inovadoras e sustentáveis para a sociedade.

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